Ainda está em indefinição a vinda de Enderson Moreira para o Goiás

Rassi nega acerto com Enderson e revela que Harlei “não tinha a simpatia do grupo”

Rassi está preste a ser aclamado presidente mais uma vez.
(Foto: Divulgação/G12 Notícias)

Rebaixado para a segunda divisão do Campeonato Brasileiro, o Goiás trabalha nesse fim de 2015 para juntar os cacos e refazer o planejamento para a temporada que vem, onde buscará redenção de um ano bastante conturbado e ruim. Além de passar por eleições presidenciais em dezembro, o clube busca também um novo treinador.

O atual presidente, Sérgio Rassi, está próximo de ser aclamado para mais um mandato, no biêno 2016/2017, e, assim, já tenta adiantar a solução dos problemas mais imediatos. E para solucionar justamente a falta do comandante, Rassi aposta na volta de um velho conhecido (e querido) da torcida esmeraldina: Enderson Moreira.

Apesar de admitir que ele é o nome de sua preferência, Rassi faz questão de ressaltar que ainda não há acerto para a volta do treinador à Serrinha:

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“O Enderson Moreira é um treinador que tem a minha simpatia e, por consequência, é mesmo o primeiro nome da nossa lista. Mas ainda não tem nada fechado com ele, apenas um início de negociação. À partir de agora iremos atrás de uma reformulação de todo o futebol, incluindo a chegada do novo treinador”.

Mas para que esse retorno aconteça, uma coisa é necessária: a substituição de Harlei à frente da diretoria de futebol. Isso porque Enderson e Harlei tiveram uma relação técnico-jogador muito conturbada recentemente no Goiás. Sérgio Rassi admite a possibilidade dessa mudança, apesar de fazer elogios ao ex-goleiro:

“O Harlei foi a melhor pessoa que conheci no Goiás, uma pessoa honesta, correta, muita trabalhadora e extremamente leal. Mas a meu ver, não tinha a simpatia do grupo, isso para um gestor de grupo é péssimo. Talvez não seja culpa dele, às vezes o Harlei está no lugar errado por ser tão correto e honesto”.

E o presidente não exime a culpa da presidência pelo fracasso na temporada, já que o futebol teve que ficar em segundo plano para que as contas do clube pudessem ser colocadas em dia. Mesmo com o orçamento muito enxuto, para Rassi, um elenco melhor poderia ter sido montado:

“Sei que a direção de futebol não teve as condições em excelência para o trabalho por conta da situação financeira delicada, mas houveram muitas contratações totalmente precipitadas também”, avalia o comandante.

Ao que tudo indica, os caminhos esmeraldinos realmente levarão ao retorno de Enderson Moreira, o que ainda não é confirmado pela diretoria. Assim que Sérgio Rassi resolver sua situação eleitoral e for aclamado novamente, ele deve pedir mais autonomia para fazer mudanças no clube, abrindo espaço para a saída de Harlei e a volta de Enderson.