| Jayme Rincón Agora passa a ser problema para Marconi |
A Operação Compadrio do Ministério Público Estadual (ou Agetopão como caiu no gosto popular) instalou uma crise de difícil solução no Palácio das Esmeraldas. A investigação atinge em cheio a Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop), comandada por Jayme Rincón. Até então, Rincón era considerado o auxiliar mais próximo do governador Marconi Perillo (PSDB). Daí uma complexa matemática para tirar o presidente da Agetop de cena sem causar mais prejuízo a imagem de Perillo.
Alguns passos foram dados nos últimos dias. O primeiro foi vetar a participação de Rincón em sabatina na Assembleia Legislativa. Confirmada para quinta-feira, 20, a ida dele foi cancelada na véspera. O potencial de causar ainda mais problemas ao governo era considerado alto e risco descabido. Rincón não só não foi como depois sumiu. Em outra direção, Marconi usa aliados próximos para avisar que a candidatura de Rincón está descartada. Até então, o presidente da Agetop era o candidato escolhido pelo governador, inclusive atropelando aliados.
Resta saber se Jayme Rincón vai sair de cena da mesma forma que apareceu na política em Goiás: do nada. O que não há mais dúvida é que o pântano em que Rincón naufraga, querendo ou não, também suja a barra da calça de Perillo. E o cheiro não é dos melhores.