Servidores da Educação e Saúde estão com os trabalhos paralisados. Greve de professores já chega a 21 dias nas escolas da capital.
Três categorias permanecem em greve, nesta terça-feira (5), na Região Metropolitana de Goiânia. Os servidores da Educação estão paralisados tanto em Aparecida de Goiânia,quanto na capital. Também estão em greve os servidores da Saúde de Goiânia.
A primeira paralisação foi a dos professores e servidores administrativos da rede municipal da capital, que começou em 14 de abril. Segundo a Secretaria Municipal de Educação, aulas em 140 estão escolas paradas. Já o Sindicato Municipal dos Servidores da Educação do Município de Goiânia (Simed) afirma que 180 unidades aderiram à greve.
Alunos encontram escola fechada |
A categoria pede melhorias nas estruturas físicas e segurança dos prédios, construção de novas unidades, além do pagamento retroativo da data-base de 2014 aos servidores administrativos e do piso dos professores. Eles também reivindicam o pagamento de gratificação de 30% para auxiliares educativos e de titularidades, titulações, progressões e seus respectivos retroativos.
Uma reunião entre grevistas e representantes da prefeitura está marcada para ocorrer na quinta-feira (7).
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Já os servidores administrativos da Saúde de Goiânia estão em greve há 23 dias. Eles cumprem decisão judicial e, por isso, 10% dos funcionários seguem sem trabalhar. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Único de Saúde de Goiás (Sindsaúde), os grevistas pedem melhorias nas condições de trabalho, o pagamento da data base com retroatividade, o cumprimento do plano de carreira, manutenção do quinquênio, entre outros benefícios.
Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), uma reunião ocorreu na manhã desta terça, mas ainda não há informações do que foi definido no encontro.
Os últimos a entrarem em greve foram os professores de Aparecida de Goiânia, na segunda-feira (4). Segundo a regional do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sintego) em Aparecida, 42 das 73 escolas municipais aderiram à paralisação. Já a prefeitura afirma que 23 de um total de 71 unidades estão sem aulas.
Os servidores cobram o pagamento integral do piso salarial, a estruturação de plano de carreira para professores e administrativos, além de pagamento de progressões, licença-prêmio e reajuste nos valores de vale alimentação e gratificação de professores. A prefeitura de Aparecida de Goiânia afirma que está aberta a negociar com os grevistas.
Alunos da Escola Municipal Telma Regina reclamam que tiveram aulas na segunda e depois não foram comunicados que a escola estaria fechada nesta terça . "Ninguém avisou. Eles decidiram entre eles mesmos", afirma o estudante Bruno de Sousa que, assim como outros alunos, foi à unidade mas não teve como entrar no local.